Moça, desculpa! Mas, compreenda: não te quero mal.
É que as loucuras dela me agradam mais que as suas.
Pode parecer estranho pra uma musicista, mas eu gosto mais
de ler o blog dela do que de ouvir sua linda voz e seus acordes perfeitos no violão;
Gosto mais da bossa dela do que do seu culto e vasto
gosto musical;
Gosto mais da audiência jurídica dela do que da sua sala
de cirurgia;
Gosto mais da clareza dela do que da sua subjetividade;
Gosto mais do Malboro dela do que seu cigarro de palha;
Gosto mais do ciúme dela pra me prender do que sua tentativa
de amor livre pra me agradar;
Eu gosto mais da subestimação dela do que da sua idolatria;
Quero mais dar prazer pra ela do que receber de você;
Prefiro imitar a postagem dela à repetir sua composição;
Prefiro o impossível com ela à todos os possíveis com você;
Por isso quero muito mais do que vai dar errado com ela do
que o que daria certo com você.
Moça, desculpa! Mas, compreenda: escrevi isso por ela e não
por você.
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