Tenho essa noite um ponta de solidão
E você me inspira essa nova canção
Eu me sinto em meu pleno estar
E a lua já vem vindo me abraçar
É só imaginar
Vou descobrindo em pleno verão
É verdade que o amor aquece ainda mais o meu coração
Tudo é simples, bem como está
Sinto a vida me chamando pra dançar
E o som da noite a embalar
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Só
Eu preciso ficar um pouco mais na minha
Me sentir sozinha
Comigo ficar
Sentindo essa dor que é tão minha
E por isso sozinha
Eu quero chorar
Veja só do destino que indelicadeza
Me apresentou toda inspiração
Me mostrando do mundo tanta beleza
E agora me deixou só com a solidão
E ficando assim sozinha
Eu sei que eu só quero ficar
Lembrando daquela mulher
Que me fez apaixonar
Tão
Bela
Me
Fez
Apaixonar
Tão
Bela
Me
Fez
Apaixonar
Monólogo
Blá blá blá blá blá blá blá blá.
Passo a mão no cabelo, agoniada. Concordo com tudo, faço
qualquer pergunta pra parecer interessada, fico rezando em pensando pra
eternidade daqueles minutos passarem logo, insinuo fazer outras coisas pra ver
se interrompo o monólogo.
Blá blá blá blá blá blá blá, bl, b, ... (!)
Fim. Agora sim! Como eu gosto de estar sozinha por aqui!
Todo dia
(Música em texto corrido)
Espera aí! Ainda não terminei de te olhar!
Eu gosto tanto de te admirar, eu gosto tanto de estar com você.
Não tô legal...ultimamente eu ando meio down. Tô assim um pouco baixo astral. Não sei se você me faz bem ou mal.
É que eu sinto vontade e não posso eu estar com você a todo momento. Aí, eu peço pra tempo passar e levar junto esse sentimento.
Espera aí! Fica um pouco mais pra conversar!
Eu gosto tanto de te ouvir falar, eu quero tanto saber de você.
Mas se você tiver que ir, eu vou ter que entender. Me diga "see you later" pra eu saber que você não vai me esquecer.
É que eu sinto saudade de estar na plateia do seu sorriso. E quando eu te abraço eu peço pro tempo parar, mas ele é sempre tão impreciso.
Já vou dormir com o anjinho que você mandou e tentar fazer o que você falou, mas é difícil longe de você! Sabe, eu sei que um dia eu vou estar com você sem precisar me explicar e sem você precisar me entender. Porque simplismente, puro e naturalmente, eu gosto da sua companhia. E...felizmente (ou infelizmente) eu penso tanto em você todo dia!
Espera aí! Ainda não terminei de te olhar!
Eu gosto tanto de te admirar, eu gosto tanto de estar com você.
Não tô legal...ultimamente eu ando meio down. Tô assim um pouco baixo astral. Não sei se você me faz bem ou mal.
É que eu sinto vontade e não posso eu estar com você a todo momento. Aí, eu peço pra tempo passar e levar junto esse sentimento.
Espera aí! Fica um pouco mais pra conversar!
Eu gosto tanto de te ouvir falar, eu quero tanto saber de você.
Mas se você tiver que ir, eu vou ter que entender. Me diga "see you later" pra eu saber que você não vai me esquecer.
É que eu sinto saudade de estar na plateia do seu sorriso. E quando eu te abraço eu peço pro tempo parar, mas ele é sempre tão impreciso.
Já vou dormir com o anjinho que você mandou e tentar fazer o que você falou, mas é difícil longe de você! Sabe, eu sei que um dia eu vou estar com você sem precisar me explicar e sem você precisar me entender. Porque simplismente, puro e naturalmente, eu gosto da sua companhia. E...felizmente (ou infelizmente) eu penso tanto em você todo dia!
Sobre a saudade que eu sinto
Tenho saudade da sua incerteza
Do seu medo de saber que meu pensamento não é seu
Aí eu te explico, implorando pra você acreditar
É só seu meu pensamento
Porque mesmo quando não é, eu me lembro.
O que não me agrada
(2014)
Na verdade, a culpa é sua.
Deus me livre dessa culpa!
Prefiro loucura à tortura pro meu coração.
Na verdade, a culpa é sua.
Deus me livre dessa culpa!
Prefiro loucura à tortura pro meu coração.
Além de não poder viver,
Ser culpada de não o fazer?
Ah não! Não me agrada muito ser escrava da razão.
Ser culpada de não o fazer?
Ah não! Não me agrada muito ser escrava da razão.
Olhos amantes
(música em texto corrido - 27.11.14)
Num dia
desses (tão igual) eu te reparei me mostrando
um caminho todo aberto. “O caminho é
esse”, eu pensei. De repente eu
te vi tão perto...eu nem vi
acontecer! E eu com meus
olhos amantes, jurei: só
quero te ver! Mas eu não
posso negar, eu não pude evitar sobre mim
seus efeitos. Por isso eu quero
arriscar, te sentir, te provar que pode ser
nosso jeito.
De todo o envolvimento, tem todo estranhamento, tudo que se pode
duvidar. De mim, de
tudo isso, de você, de
tudo aquilo...ninguém vai
imaginar!
Então é isso, o que rolar, rolou. Daqui a pouco
cê já vai, eu já vou. Só guardo os
beijos pela madrugada num carro à beira da estrada.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Prefiro ela
Moça, desculpa! Mas, compreenda: não te quero mal.
É que as loucuras dela me agradam mais que as suas.
Pode parecer estranho pra uma musicista, mas eu gosto mais
de ler o blog dela do que de ouvir sua linda voz e seus acordes perfeitos no violão;
Gosto mais da bossa dela do que do seu culto e vasto
gosto musical;
Gosto mais da audiência jurídica dela do que da sua sala
de cirurgia;
Gosto mais da clareza dela do que da sua subjetividade;
Gosto mais do Malboro dela do que seu cigarro de palha;
Gosto mais do ciúme dela pra me prender do que sua tentativa
de amor livre pra me agradar;
Eu gosto mais da subestimação dela do que da sua idolatria;
Quero mais dar prazer pra ela do que receber de você;
Prefiro imitar a postagem dela à repetir sua composição;
Prefiro o impossível com ela à todos os possíveis com você;
Por isso quero muito mais do que vai dar errado com ela do
que o que daria certo com você.
Moça, desculpa! Mas, compreenda: escrevi isso por ela e não
por você.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Pobre lamento
Nessas trilhas carregadas,
Os acasos são claros, vislumbrantes!
Como castelo de brilhantes.
Sinto rasgando-me a pele,
Cegando-me os olhos,
Com toda luz e toda beleza.
Ah! Pobre princesa!
Pobre de mim!
Aconteceu!
Com feitio cruel e básico.
Toda essa fúria e amargura apetecendo a lógica...
Há quantos dias!
Pobre menina,
Pobre de mim,
E pobre da vida nos ver assim.
Eu deixo e deixei, gostando!
Vendo toda luz se aproximando, sabendo!
Senti cortando-me a boca,
Calafrios!
Fenecendo o imo,
Sucumbindo,
Medíocre episódio...
Maldito!
Pobre lamento.
O amor e seu fim.
Melhor assim.
De sete em sete
Chegou mais uma vez um daqueles
dias que ele tanta espera. O despertador é poupado de sua tarefa, porque, embora
tivesse sido precavido de suas funções, nesses dias a ansiedade é sempre mais
ligeira.
A manhã é longa e comida nenhuma
tem saber. Mas, tudo bem! Nesses dias ele acredita que não há como evitar as
condições que antecedem tanta felicidade.
Almoça depressa tudo o que
consegue. Calcula o tempo que demora para se arrumar e sente a água quente pelo
corpo enquanto canta. Nada a pensar sobre o passado, só sobre o futuro próximo e cada
detalhe dele.
Enfim 13:30. De banho tomado,
aromatizado com o melhor perfume e com a roupa mais bonita e discreta que tem
no guarda-roupas, ele dirige o carro concentrado em desfazer-se do sorriso
largo.
- Que caralho de buracos e toda essa
chuva do verão! – fala em voz alta ao passar por um buraco, mas em seguida ri
de sua própria irritação desnecessária. Afinal, “a vida é tão boa hoje!”.
Continua seu trajeto quase que em oração para que o
trânsito coopere: cada segundo é fundamental.
Mais um encontro semanal. Ela
comenta sobre o perfume e ele finge naturalidade, como se nenhuma ação tivesse
sido pensada para que ela reparasse.
Frente a frente, novamente. Ele
repete em pensamento o tempo inteiro como está feliz em estar ali. A
conversa anda devagar. Ele esquece as palavras ensaiadas, treme a cada olhar e
ri desajeitadamente quando acha que o momento exige um sorriso. Todas as
palavras dela parecem entrar e sair da mente dele em questão de segundos. Para
ele, a presença dela basta e tudo mais está sobrando. Toda a semana sobra.
Ultimamente, as semanas estavam sempre cheias de sobras.
Tudo tão rápido! Agora já era hora
de concentrar em aproveitar cada segundo do abraço que planejara. Com vontade
de implorar para ficar e vontade de chorar, ele se despede educadamente,
tentando não errar os passos até sair do local.
Tudo certo, mas ainda nada resolvido.
O despertador dobra seu trabalho todos os dias, quase sempre sem sucesso...até
o próximo 7º dia.
Quase ontem
Eu poderia te
ligar, fingindo não ter intenção nenhuma, como tantas vezes eu fiz. Arrumaria
qualquer desculpa para ir até sua casa, ficaria alguns minutos e mataria minha
agonia, sem, porém, matar toda a saudade. É claro que iria embora morrendo de
vontade de ficar, mas já seria melhor do que ficar aqui imaginando.
Mas não devo.
Na verdade, não é melhor, não. Não sei a loucura que se passa na sua cabeça
nesses dias e principalmente em qualquer momento específico que eu escolha pra
fazer a ligação. É arriscado e pouco provável que eu acerte a hora que você
queira falar comigo sem mostrar indiferença. Eu conheço as suas loucuras, mas
não sei como elas se organizam (me refiro a momentos). Eu sei as possíveis
maneiras que sua feição poderia me recepcionar, mas nesse momento exatamente eu
não sei qual delas vai estar me esperando.
O fato é que
tenho medo do jeito que você me olha. Ou melhor: tenho medo de sentir o que eu
sempre sinto quando você me olha desgostosa da minha presença. Não sei se me
arrisco indo te ver pra matar minha saudade e quem sabe ser totalmente
rejeitada - fazendo com que toda a minha aparente compostura se abale
descontroladamente - ou se permaneço aqui cheia de saudade sentindo vez ou
outra uma ardência incontida no peito, mas imaginando que talvez você esteja
também com saudade de mim e que também esteja lembrando de como é bom estarmos
juntos.
Nem faz tempo.
Foi quase ontem. Percebo que meus dias com e sem você são totalmente desiguais
dos em que eu sempre vivi até o dia em que me apaixonei. Sinto todo esse
sentimento clichê de que quando estou com você “o tempo voa” e quando estou
longe “o tempo não passa”. Mas o que é engraçado é que há poucas horas
respirava fundo me vangloriando da minha sensatez e de não chorar desesperadamente
abarrotada de sentimentos pessimistas, achando realmente que “já faz tempo” e
eu estou “relativamente bem”. Nem faz tempo! Foi quase ontem!
Deixando de
lado a óbvia decisão a ser tomada que é de rir de mim mesma por ter sido
enganada pela minha perspectiva de tempo longe de você e, portanto, me
reconhecer incapaz de não sofrer por estar longe, acho posso pensar que estou
bem e me animar com meus sentimentos. Comparando às minhas reações anteriores a
cada decisão de me afastar de você, pode ser que eu esteja claramente superando
meu desespero. Ou claramente me enganando de novo.
Acho que nada
está claro por aqui.
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